sexta-feira, 7 de agosto de 2009

CONHECENDO ELIS REGINA


Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma cantora brasileira. De morte trágica e prematura, deixou vasta e brilhante obra na música popular brasileira. Era carinhosamente chamada a Pimentinha. Considerada por boa parcela de músicos e público como uma das maiores cantoras da MPB.
Índice[esconder]
1 Elis, cantora aos onze anos de idade
2 Década de 1960, surge uma estrela
2.1 Estilo musical
3 Anos de glória
4 Anos de chumbo
5 Últimos momentos
6 Curiosidades
7 Discografia
7.1 Discos de carreira
7.2 Lançamentos póstumos
7.3 Outros lançamentos, contendo registros exclusivos
7.4 Canções em telenovelas e minisséries
8 Videografia
8.1 VHS
8.2 DVD
8.3 DVD - aparições especiais
9 Referências
10 Bibliografia
11 Ligações externas
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[editar] Elis, cantora aos onze anos de idade
Elis Regina nasceu na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, onde começou a carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego. Revelando enorme precocidade, aos 16 anos lançou o primeiro LP da carreira. Sobre o começo da carreira de Elis e a disputa entre quem de fato a lançou, o produtor Walter Silva disse à Folha de S. Paulo[1]:

«Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado.»

[editar] Década de 1960, surge uma estrela
Em 1960 foi contratada pela Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lançou ainda mais três discos, enquanto morava no Rio Grande do Sul.
Em 1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio-São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio para participar do programa Noites de Gala; é levada por Dom Um Romão para o Beco das Garrafas sob a direção da dupla Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias, e um casamento com Bôscoli em 1967. Acompanhada agora pelo grupo Copa trio, de Dom Um, canta no Beco das Garrafas, o reduto onde nasceu a bossa nova, e conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que a ensinou a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços.
Participa do espetáculo Fino da Bossa organizado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, que ficou conhecido também como Primeiro Demti-Samba, dirigido por Walter Silva, no Teatro Paramount, atual Teatro Abril (São Paulo). Ao final do mesmo ano (1964) conhece o produtor Solano Ribeiro, idealizador e executor dos festivais de MPB da TV Record. Um ano glorioso, que ainda traria a proposta de apresentar o programa O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business[2].

[editar] Estilo musical
O estilo musical interpretado ao longo da carreira percorria assim o "fino da bossa nova", firmando-se como uma das maiores referências vocais deste gênero. Aos poucos, o estilo MPB, pautado por um hibridismo ainda mais urbano e 'popularesco' que a bossa nova, distanciando-se das raízes do jazz americano, seria mais um estilo explorado. Já no samba consagrou Tiro ao Álvaro e Iracema (Adoniran Barbosa), entre outros. Notabilizou-se pela uniformidade vocal, primazia técnica e uma afinação a toda prova. O registro vocal pode ser definido como de uma mezzo-soprano característico com um fundo levemente metálico e vagamente rouco.
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência. No Festival conheceu Chico Buarque, mas acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Elis participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.
A antológica interpretação de Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), no Festival, escreveu um novo capítulo na história da música brasileira, inaugurando a MPB e apresentando uma Elis ousada. Uma interpretação inesquecível, encenada pouco depois de completar apenas 20 anos de idade e coroada com o reconhecimento do Prêmio Berimbau de Ouro. O Troféu Roquette Pinto veio na sequência, elegendo-a a Melhor cantora do ano.
Fã incondicional de Carmen Miranda, a quem prestou várias homenagens, Elis impulsionava uma carreira não menos gloriosa, possibilitando o lançamento do primeiro LP individual, Samba eu canto assim (CBD, selo Philips). Pioneira, em 1966 lançou o selo Artistas, registrando o primeiro disco independente produzido no Brasil, intitulado Viva o Festival da Música Popular Brasileira, gravado durante o festival. Mais uma vitoriosa participação no III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), a canção O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta), classificando-se para a finalíssima e reconhecida com o prêmio de Melhor Intérprete.
Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional, conquistando grande sucesso, principalmente no Olympia de Paris, onde se tornou a primeira artista a se apresentar duas vezes num mesmo ano, naquela que é a mais antiga sala de espetáculos musicais de Paris.[carece de fontes?]
Foi Elis quem também lançou boa parte dos compositores até então desconhecidos, como Milton Nascimento, Renato Teixeira, Tim Maia, Gilberto Gil, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros. Um dos grandes admiradores, Milton Nascimento, a elegeu musa inspiradora e a ela dedicou inúmeras composições.

[editar] Anos de glória
Durante os anos 70, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos.
Patrocinado pela Philips na mostra Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de Caetano Veloso: Respeitem a maior cantora desta terra. Em julho lançou Elis.
Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira. Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no lançamento do disco homônimo; o Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali (Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro. Data desta época a frase: Neste país só duas cantam: Gal e eu.
Dentre os inúmeros sucessos consagrados, estão: Arrastão, Canção do sal, Redescobrir, Aprendendo a jogar, Casa no campo, Fascinação, Maria Maria, Romaria, Cartomante, Corcovado, Upa, neguinho!, O Bêbado e a Equilibrista, Aquarela do Brasil, Águas de março, Retrato em preto e branco, Alô, Alô Marciano, Dinorah Dinorah, Canção da América, Travessia, Saudosa maloca, Me Deixas Louca, Aviso aos Navegantes, Folhas Secas, Tiro ao Álvaro, Iracema, Aquele Abraço, Como Nossos Pais, Doente Morena, Ensaio Geral, Fechado pra Balanço, Ladeira da Preguiça, Louvação, No Dia em que Eu Vim Embora, Meio de Campo, O Compositor Me Disse, Gracias a la vida, Oriente, Rebento, Roda, Se Eu Quiser Falar com Deus, Viramundo, dentre muitos outros.

[editar] Anos de chumbo
Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis Anos de chumbo, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública em meio às declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas[3] (há ainda controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro.
Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.

[editar] Últimos momentos

Memorial feito para Elis Regina
Causando grande comoção nacional, faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982, devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, tranquilizantes e bebida alcoólica. Foi sepultada no Cemitério do Morumbi.

«Choram Marias e Clarices... Chora a nossa pátria mãe gentil. Em busca de um sol maior, Elis Regina embarcou num brilhante trem azul, deixando conosco a eternidade de seu canto pelas coisas e pela gente de nossa terra. E uma imensa saudade. »
( Agência de Publicidade)
Elis é mãe de João Marcelo Bôscoli, filho do casamento com o músico Ronaldo Bôscoli, e de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita, filhos do pianista César Camargo Mariano. Os três enveredaram pelo ramo da música.

[editar] Curiosidades
Tida como a maior cantora do Brasil pela maioria dos críticos, Elis media apenas 1,53m de altura.
Era chamada de Pimentinha pelos Machado de Carvalho (donos da TV Record de São Paulo) e pelo poeta-compositor Vinicius de Moraes. Pela grande amiga Rita Lee, era chamada de Elis-cóptero.
O Fino da Bossa foi um espetáculo realizado em 1964, com a participação de Rosinha de Valença, Os Cariocas, os violonistas Paulinho Nogueira e Baden Powell, Zimbo Trio, Jair Rodrigues, Edu Lobo, Wanda Sá entre outros que se tornou longplay (LP), gravado durante o espetáculo de mesmo nome, lançado pela Philips.
Em 7 de dezembro de 1967 casa-se com Ronaldo Bôscoli em cerimônia religiosa na Capela Mayrink, Floresta da Tijuca, RJ. O ato civil foi realizado na casa da encosta da avenida Niemeyer, São Conrado, RJ. Um dos padrinhos da noiva era o casal Paulinho Machado de Carvalho e senhora (donos da TV Record de São Paulo). A separação ocorreu em 1972.
Em 1972 casa-se com César Camargo Mariano com quem permanece casada durante nove anos.
Foram fotografadas juntas as gestantes Elis Regina, Nara Leão e Leila Diniz, tricotando sapatinhos de bebê.
No ano de 1973, vinha do Rio de Janeiro para São Paulo (ponte-aérea), junto com os filhos João Marcelo e Pedro. Estava muito nervosa, roendo todas as unhas, pois estava sendo apresentada aos pais de César Camargo Mariano, em pleno saguão do Aeroporto de Congonhas em São Paulo.
Influenciou gerações de artistas. De acordo com Daniela Mercury o interesse pelo canto surgiu após ter ido a uma apresentação de Elis. Mercury homenageou Elis cantando um trecho de O Bêbado e a Equilibrista a capella, no programa de Fausto Silva.
A revista Veja, na edição de 23 de janeiro de 1982, repercutiu a rivalidade que ocorria entre Elis e Maria Bethânia. Na reportagem sobre a morte da cantora, a revista cita que certa vez Elis e Maria Bethânia cantariam num mesmo espetáculo, sendo Maria antes e Elis em seguida. Amigos dizem que Elis, insegura como sempre, chorou muito dizendo "Ela é melhor do que eu, não vou mais cantar aqui neste lugar".

[editar] Discografia

[editar] Discos de carreira
Viva a Brotolândia (1961) — primeiro LP (na Continental, atual div. da Warner), aos dezesseis anos de idade.
Poema de Amor (1962) Continental
Elis Regina (1963) (na CBS, atual Sony&BMG)
O Bem do Amor (1963) (na CBS, atual Sony&BMG)
Samba - Eu Canto Assim (1965) (de 1965 a 1979: na Cia. Brasil. de Discos - Philips, PolyGram, atual Universal Music)
Dois na Bossa • ao vivo, com Jair Rodrigues (1965)
O Fino do Fino • ao vivo, com Zimbo Trio (1965)
Dois na Bossa nº 2 • ao vivo, com Jair Rodrigues e Adylson Godoy (1966)
Elis (1966)
Dois na Bossa nº 3 • ao vivo, com Jair Rodrigues (1967)
Elis Especial (1968)
Elis - Como e Porque (1969)
Elis Regina & Toots Thielemans (1969) — gravado na Suécia e lançado no Brasil em 1978. Também lançado com o título "Aquarela do Brasil"
Elis Regina in London (1969) — lançado no Brasil em 1982
Em Pleno Verão (1970)
Elis & Miele no Teatro da Praia (1970) — show gravado ao vivo em 1969
Ela (1971)
Elis (1972)
Elis (1973)
Elis & Tom (1974) Em 2004, a Trama lançou uma edição em DVD de Áudio 5.1 com duas faixas bônus.
Elis (1974)
Falso Brilhante (1976) Em 2007, a Trama lançou uma edição em DVD de Áudio 5.1.
Elis (1977)
Transversal do Tempo (1978) — gravado ao vivo durante a temporada do espetáculo no Rio de Janeiro
Elis Especial (1979) — disco lançado à revelia de Elis, reunindo faixas que não entraram em seus LPs anteriores.
Essa Mulher (1979) Warner
Saudade do Brasil (1980) Warner — álbum duplo gravado em estúdio com a íntegra do espetáculo.
Elis (1980) EMI. A reedição em CD de 2002 inclui 4 faixas bônus. Em 2006, a Trama lançou edição remixada, com bônus instrumentais e a capella.

[editar] Lançamentos póstumos
Montreux Jazz Festival(1982) Warner — registro da apresentação em 1979 no 13º Festival de Jazz de Montreux, na Suíça. A reedição em CD de 2001 inclui 6 faixas bônus.
Trem Azul (1982) Som Livre — registro do último show de Elis, em 1981, gravado ao vivo.
Luz das Estrelas (1984) Som Livre — voz de Elis em programa da TV Bandeirantes de 1976, e arranjos de 1984.
Elis Regina no Fino da Bossa (1994) Velas - caixa comemorativa com três CDs de gravações ao vivo daquele programa de televisão, entre os anos de 1965 e 1967.
Elis ao Vivo (1995) Velas - show de lançamento do LP "Elis" no Anhembi - SP (1977). Participações de Ivan Lins, Renato Teixeira e João Bosco.
Elis Vive (1998) Warner - registro do show "Elis, Essa Mulher" no Anhembi - SP (1979).

[editar] Outros lançamentos, contendo registros exclusivos
Música Popular do Sul 1 (1975) CD. Discos Marcus Pereira - Compositores e intérpretes gaúchos. Elis canta 4 canções: Boi Barroso, Alto da Bronze, Porto dos Casais e Os Homens de Preto.
Compacto 12056 (1980) Vinil. Elektra/Warner. Alô, Alô Marciano (versão que fez sucesso nas rádios, nunca lançada em CD) e No Céu da Vibração (disponível em CD na coletânea Arquivo Especial, de 1995).
Raul Ellwanger (1980) Vinil. Bandeirantes Discos/WEA. Participação especial na faixa O Pequeno Exilado.
Fascinação - O Melhor de Elis Regina (1988) CD. Philips (Universal) - coletânea de sucessos que inclui sua última gravação em estúdio, Me Deixas Louca, de 1981, lançada originalmente no LP da trilha Sonora da novela Brilhante, da TV Globo. O fonograma pertence à Som Livre, com quem a cantora tinha assinado um contrato para gravar um novo álbum, o que sua morte impediu.
O Grito (1975) CD. Som Livre - trilha sonora de O Grito (telenovela), que inclui Um Por Todos com letra e instrumental diferentes das apresentadas no álbum Falso Brilhante.
20 Anos de Saudade (2002) CD. Universal - coletânea de gravações de diversos compactos e participações em outros discos coletivos das décadas de 60 e 70.
Pérolas Raras (2006) CD. Universal - coletânea de gravações de diversos compactos e participações em outros discos coletivos das décadas de 60 a 80.

[editar] Canções em telenovelas e minisséries
Madalena - tema de A Próxima Atração (telenovela), de 1970
Verão Vermelho - tema de Verão Vermelho (telenovela), de 1970
Um por Todos - tema de O Grito (telenovela), de 1975, em versão alternativa
Fascinação - tema de O Casarão (telenovela), de 1976
Altos e Baixos - tema de Água Viva (telenovela), de 1980
Moda de Sangue - tema de Coração Alado (telenovela), de 1980
Me Deixas Louca - tema de Brilhante (telenovela), de 1981
Folhas Secas - tema de O Homem Proibido (telenovela), de 1982
Tiro ao Álvaro - tema de Sassaricando (telenovela), de 1987
Aquarela do Brasil - tema de Kananga do Japão (Manchete) (telenovela), de 1989
Velho Arvoredo - tema de Felicidade (telenovela) , de 1991
Atrás da Porta - tema de De Corpo e Alma (telenovela), de 1992
Alô, Alô Marciano - tema de História de Amor (telenovela), de 1995
Redescobrir - tema de Razão de Viver (SBT) (telenovela), de 1996
Carinhoso - tema de Fascinação (SBT) (telenovela), de 1998
Como Nossos Pais - tema de Estrela Guia (telenovela), de 2002
O Que Foi Feito Deverá - tema de Esperança (telenovela), de 2002
Atrás da Porta - tema de O Quinto dos Infernos (minissérie), de 2002
Atrás da Porta - tema de Canavial de Paixões (SBT) (telenovela), de 2003
Qualquer Dia - tema de Olhos d'Água (Bandeirantes) (telenovela) , de 2004
As Aparências Enganam - tema de Belíssima (telenovela), de 2005
Alô, Alô Marciano - tema de abertura de Cobras e Lagartos (telenovela), de 2006
Fascinação - tema de O Profeta (telenovela), de 2006
É Com Esse Que Eu Vou - tema de Paraíso Tropical (telenovela), de 2007
Corsário - tema de Pé na Jaca (telenovela), de 2007
O Bêbado e o Equilibrista / O Que Foi Feito Deverá / Aos Nossos Filhos / Alô, Alô, Marciano / As Aparências Enganam / Redescobrir / Sabiá / Tatuagem / Mundo Novo, Vida Nova / Conversando no Bar - temas de diversos personagens de Queridos Amigos (minissérie), em 2008.
Redescobrir - tema de abertura de Ciranda de Pedra (telenovela), em 2008.
Dois Pra Lá, Dois Pra Cá - tema de Caminho das Índias (telenovela), em 2009.
Obs.: As telenovelas e minisséries relacionadas nesta lista foram transmitidas pela Rede Globo de Televisão, exceto quando indicado ao contrário.

[editar] Videografia

[editar] VHS
Elis (1988) Compilação de imagens do arquivo da Rede Bandeirantes. Editado por Rogério Costa. Cores. VideoBand.

[editar] DVD
Programa Ensaio Elis Regina (2004) TV Cultura-SP, 1973: entrevista e números musicais. Direção de Fernando Faro. P&B. Trama.
Grandes Nomes Elis Regina Carvalho Costa (2005) TV Globo, outubro de 1980. Direção de Daniel Filho. Inclui entrevista com o diretor. Cores. Som Livre/Trama.
Elis - Edição Especial (2006) TV Cultura-SP, janeiro de 1982. Versão remasterizada do LP "Elis" de 1980, último LP gravado pela cantora. Contém vídeo com a última aparição de Elis na televisão, no programa "Jogo da Verdade" em janeiro de 1982. Inclui fotos do show Trem Azul, de 1981, o último de sua carreira. Cores. Trama.
Série "Elis" ("Na Batucada da Vida", "Doce de Pimenta" e "Falso Brilhante") (2006) TV Bandeirantes, décadas de 70 e 80: Caixa com 3 DVDs, com vídeos diversos de Elis Regina com participação de ilustres convidados e músicos. Contêm entrevistas de João Marcelo Bôscoli, filho da cantora e da própria em duas ocasiões: no programa "O Poder da Mensagem" da Rádio Bandeirantes com o jornalista Hélio Ribeiro em 1975 e no programa "Vox Populi" da TV Cultura em 1978. Direção de Roberto de Oliveira. Cores e P&B. EMI/Band Music.

[editar] DVD - aparições especiais
Phono 73 O Canto de um Povo (2005) Phonogram (Universal), 1973: Elis interpreta Cabaré, ao vivo no Anhembi-SP. Direção de Fernando Faro. Cores. Universal.
"Mulheres 80" (2008) Biscoito Fino/Som Livre, 1979: Elis interpreta "O Bêbado e a Equilibrista", "Maria, Maria" e "Cantoras do Rádio", esta última juntamente com Gal Costa, Rita Lee entre outras intérpretes femininas da época.

Referências
"Descobridor" de Elis revê a sua história. Folha de São Paulo. UOL.
Elis Regina no programa O Fino da Bossa, 1965. O Globo. Globo.
Elis. Brasileirinho.

[editar] Bibliografia
KIECHALOSKI, Zeca (1984) Elis Regina. Col. Esses Gaúchos. Porto Alegre: Tchê! 101p.
ECHEVERRIA, Regina (1985) Furacão Elis. Inclui cronologia e discografia por Maria Luiza Kfouri. Rio de Janeiro: Nórdica / Círculo do Livro. 363p. 2.ed. rev. ampl. 1994 (São Paulo: Ed. Globo); 3.ed. 2002 (São Paulo: Ed. Globo). 239p. ISBN 8525035149
Elis Regina Por Ela Mesma. (1995) Org. Osny Arashiro. São Paulo: Martin Claret. 2.ed. rev. 2004. 229p. ISBN 8572320857.
O Melhor de Elis Regina. (2003) Melodias cifradas com as letras de 28 músicas do repertório de Elis Regina. Ed. Irmãos Vitale. 112p. ISBN 8574070882.
SARSANO, José Roberto. (2005) Boulevard des Capucines. Teatro Olympia, Paris 1968: Elis Regina e Bossa Jazz Trio em uma época de ouro da MPB. Ed. Árvore da Terra. 207p. ISBN 8585136294.

[editar] Ligações externas

O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Elis Regina.
Discografia de Elis Regina
Vídeos e História de Elis Regina
Arrastão venceu fácil o Festival, mas outra canção de Vinícius não convenceu
Elis Vive
A maior cantora do Brasil
[Esconder]
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